sábado, 15 de setembro de 2007

Jornal de Letras

Concerto em Itália...

“… Após o êxito de Teresa Salgueiro, pensei que Montecastello, este ano, não viveria uma outra noite similar. Enganei-me. Logo na seguinte, o êxito repetiu-se, agora graças a Custódio Castelo e Margarida Guerreiro. Ele, ora em improvisos, ora em composições suas; ela cantando quer fados de Amália, quer poemas de Vasco Graça Moura, Pedro Homem de Mello, Cecília Meireles e David Mourão Ferreira,deram um autêntico show.
Que Custódio Castelo é um mestre da guitarra portuguesa (aliás já com provas dadas em Montecastello, em anteriores edições do Sete Sóis Sete Luas é sabido, a surpresa para mim foi Margarida Guerreiro, que eu nunca ouvira. A sua voz portentosa e a sua esfuziante presença em palco, aliadas à arte de Custódio Castelo conquistaram o público que de novo enchia a Villa Malaspina, obrigando a dupla a vários encores.”




In Jornal de Letras, Agosto 2007
Por Rodrigues da Silva

domingo, 6 de maio de 2007

Ollinkan Festival - Mexico


MARGARIDA GUERREIRO NO MÉXICO

A convite do Governo Federal do Mexico, Margarida Guerreiro e Custódio Castelo representarão o nosso país na quarta edição do OLLINKAN INTERNATIONAL WORLD CULTURES na cidade do Mexico.
O festival realizar-se-à de 3 a 20 de Maio de 2007 mas a apresentação do projecto de Margarida Guerreiro e Custódio Castelo decorrerá na semana de 7 a 14 de Maio.

segunda-feira, 23 de abril de 2007

BIOGRAFIA - MARGARIDA GUERREIRO



Margarida Guerreiro nasceu no Alentejo, terra onde os cantares tradicionais se estendem na planície e se enraízam no espírito das pessoas mais sensíveis…
Guerreiro, cresce a ouvir estes sons juntamente com os discos de Amália Rodrigues que faziam parte da escolha de seus pais. E é assim a ouvir Amália que nasce a vontade de cantar. Este é o sentimento que a torna diferente, a junção da sua raiz popular com o misticismo do fado.

Em 1991 estreia-se num dos concertos mais importantes da sua vida, como fadista amadora fez a primeira parte de Amália Rodrigues (Cine Teatro Curvo Semedo, Montemor-o-Novo) obtendo assim a bênção da Diva.
Seis anos depois conquista o primeiro lugar no concurso “Amália Clube de Fado“, do qual surge o seu primeiro registo fonográfico. De seguida é convidada a representar o Alentejo na Expo 98, também no Festival de Música Internacional el Hatillo na Venezuela, no Festival das 4 Cidades (Portugal), voz convidada do projecto “ Fado - Flamenco” - Duas músicas… Um Sentimento (Espanha).
Em 2003, Margarida é criticada por não ter no mercado um trabalho discográfico a solo, então decide reunir-se com músicos de grande importância no fado, Jaime Santos (viola) e Tó Moliças (Viola - Baixo), também Jorge Silva (guitarra portuguesa) e Susana Santos (Violoncelo) de onde surge o seu primeiro trabalho discográfico “Sal e Mel“ (Ovação).

Margarida Guerreiro participa em espectáculos com Rodrigo, Maria Armanda, D. Vicente da Câmara, Jorge Fernando, Nuno da Câmara Pereira, Lenita Gentil, Margarida Bessa, José Cid, Dulce Guimarães, Gonçalo Salgueiro, Argentina santos, João Ferreira Rosa, António Pinto Basto, Alexandra, Fernando Maurício, entre outros… confirmando assim o reconhecimento e o carinho do público português Margarida apresenta o seu concerto “ Sal e Mel “.
Com este trabalho Margarida Guerreiro inicia também um percurso de reconhecimento internacional (Espanha, Canadá, Suiça, Alemanha, Grécia, Estados Unidos…)

2004 - “ Divas do Fado Novo “ (Difference) e “ Cantar Amália “ (Seleções Readers Digest)
Em 2005 entre muitos concertos destaca-se o convite de Gabriela Canavilhas e António Eustáquio para a participação no Festival “ Rencontres Musicales de Méditerranée”, Córsega, onde interpretou alguns fados acompanhada de guitarra portuguesa e quarteto de cordas.
2006 - “ Fado Capital VI “ (Ovação)

Aceita o desafio de trabalhar com Custódio Castelo sendo convidada pela companhia francesa Mecanique Vivante a cantar no inédito projecto “ O canto das sirenes encontra o fado “
( Imaginarius 2007 ).

2007 - “ Saudade – Amália noutras vozes “ (Som Livre)
“ Fado Português “ (Edel Classique)

Casino da Figueira da Foz (Ciclo de espectáculos dedicados a Amália Rodrigues), Festival de Alpedrinha com Custódio Castelo (guitarra portuguesa) e Miguel Carvalhinho (guitarra clássica), Ollinkan Festival (México), Festival Sete Sóis Sete Luas (Itália)…

A cantora dá voz ao mais recente projecto de Custódio Castelo (Encores Fado), com Carlos Garcia (guitarra clássica) e Carlos Menezes (contrabaixo), Margarida Guerreiro interpreta poetas como: Fernando Pessoa, Cecília Meireles, Pedro Homem de Mello, Jorge Fernando, Pedro Abrunhosa, David Mourão Ferreira…

Neste momento Margarida prepara um novo disco a solo com produção de Custódio Castelo, onde a sua escolha poética se debruça sobre o Alentejo voltando assim à sua origem.

domingo, 15 de abril de 2007

Mundo Lusiada - Casino da Figueira da Foz

23/MAR/2007 - Jornal Mundo Lusiada

Margarida Guerreiro apresenta repertório de
Amália Rodrigues

No próximo 14 de abril, a fadista Margarida Guerreiro apresenta um repertório vasto de Amália Rodrigues, em Portugal. O concerto acontece no Salão Nobre do Cassino da Figueira da Foz, em Coimbra.
Após um concerto apresentando temas inéditos do seu novo CD “Encores”, Margarida Guerreiro segue para o espetáculo especial em homenagem a grande fadista portuguesa, que se insere num ciclo sobre a obra, legado e intemporalidade do trabalho artístico deixado por Amália, referência até os dias de hoje, divulga o site da cantora.
Margarida Guerreiro se apresenta com Custódio Castelo na guitarra portuguesa, e ainda com Carlos Garcia na guitarra acústica, e no contrabaixo Carlos Menezes.No próximo mês de maio, Margarida Guerreiro e Custódio Castelo se apresentam também no México, no âmbito da quarta edição do Ollinkan International World Cultures, em três concertos entre 7 e 14 de maio. Saiba mais no site :

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Fado - Sirene (Imaginarius)

" O Canto das Sirenes encontra o Fado "


Companhia Mécanique Vivante com
Margarida Guerreiro [França/Portugal] dia 18 Maio
local Zona envolvente Piscinashora 23h30
duração 60m
Criação para o Festival Imaginarius 2007

“O Canto das Sirenes encontra o Fado”Fruto de sete anos de pesquisas e de desenvolvimento, a Sirene musical advém da adaptação da célebre sirene de alerta. Novo instrumento de música acústico, inscrito na era das invenções, a Sirene conjuga inovação tecnológica e criação artística.
Música transfronteiriça e universal, o Canto das Sirenes propõe um repertório de obras ecléticas de cores solenes e futuristas. Assim, investigadores-compositores e “Sirenistas”, tocadores de Sirenium, são os pioneiros desta nova matéria sonora, própria da Sirene musical.
Concebida para comover grandes audiências, a orquestra polifónica é objecto de instalações ambientais únicas. Afixadas em edifícios menos prováveis, ou “namorando” com o topo dos mastros de navios, as Sirenes revelam o potencial poético das nossas cidades e dos nossos territórios.
O projecto Sirene associa a música e a inovação tecnológica. Um universo próprio de Mécanique Vivante que incrementa, desde 1997, um programa de pesquisa e de desenvolvimento digno de um processo industrial. O projecto, tal como será apresentado no Imaginarius, conta com a participação de Margarida Guerreiro e de Custódio Castelo. Este cruzar com a fadista e o seu guitarrista levou o canto das Sirenes de Mécanique Vivante a encontrar-se com o Fado.

“Desde a sua criação que a Companhia Mécanique Vivante instala, ao ar livre, nas cidades e nos campos, as suas máquinas de fazer sonhar os “bons vivants” e os seus dispositivos cénicos musicais, desde a escala mais íntima do indivíduo até à de um vale inteiro.” E. L.
Para revelar o potencial poético do nosso mundo urbanizado, ela procura identificar os suportes do imaginário e do prazer no local escolhido, para fabricar um momento novo, um objecto jamais visto, com novas utilizações…
Inventor, construtor, músico e fundador de Mécanique Vivante, Franz Clochard aprendeu a domar toda uma “ménagerie” de objectos, mais ou menos nocivos e invasores, transformados por ele em melodias, brinquedos de crianças, volteio e imagens oníricas vivas, ao serviço de um espaço, da sua arquitectura e dos seus habitantes.


Margarida Guerreiro nasceu em Montemor-o-Novo, no Alentejo. Desde muito cedo que se apaixonou pelo fado, através dos discos de Amália Rodrigues que existiam em casa dos pais. Começou a cantar aos doze anos num espectáculo no Convento de S. Domingos, em Montemor-o-Novo, com D. Vicente da Câmara e José da Câmara. Vencedora do concurso de fado do “Amália Clube de Fado“ perante um júri composto por Carlos do Carmo, Rodrigo, João Braga, Carlos Zel, do qual resultou o seu primeiro registo discográfico.Representou Portugal no Festival de Música Internacional El Hatillo, na Venezuela, no II Encontro de Jornalistas, Festival das Quatro Cidades.
Custódio Castelo nasceu em Almeirim e aos sete anos construiu o seu primeiro instrumento musical de onde surgiram os primeiros sons, e aos treze anos é-lhe oferecido o primeiro instrumento “a sério”, uma guitarra acústica. Desde muito cedo que Castelo foi considerado um prodígio pela audaciosa e diferente forma de abordar a guitarra portuguesa e o seu talento reconhecido pelos mais exigentes fadistas dessa época, sendo convidado para acompanhar muitos dos grandes nomes do fado tradicional.
Em 2006, Margarida Guerreiro e Custódio Castelo conhecem-se e o compositor, guitarrista e produtor convida-a dar voz ao seu mais recente projecto artístico - “encores” - que se encontra em digressão por todo o país e será editado em CD no decorrer deste ano.